População do Chile rejeita constituição que seria marco para LGBT

Se aprovado, texto legal seria o primeiro da história do país a incluir expressamente os segmentos

Publicado em 06/09/2022
marcha orgullo chile Santiago
Proposta de texto legal incluía proteção a LGBT contra a violência

Neste domingo 4, a população do Chile rejeitou a proposta de Constituição que seria marco arco-íris: seria a primeira a incluir expressamente LGBT. 

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O não venceu com 62% dos votos válidos. 

A proposta foi elaborada por grupo constituinte eleito em 2021 e com paridade de gênero. 

No artigo seis, por exemplo, era determinado que toda pessoa teria direito a igualdade na participação social independentemente de gênero e orientação sexual. 

Outro ponto, o artigo 27, ia além.

˜Todas as mulheres, as meninas, adolescentes e pessoas das diversidade e divergências sexuais e de gênero têm direito a uma vida livre de violência em todas suas manifestações, tanto em âmbito público como privado."

De acordo com analistas, a questão LGBT não esteve dentre os principais motivos para o não vencer. Aí figurariam a extinção do senado, a ampliação do direito ao aborto e garantia de algo como sistema judiciário próprio dos povos indígenas.

O ativista e escritor gay Jaime Parada Hoyl acrescentou outro problema. 

"Faltou política, falou comunicação para o sim vencer˜, disse o chileno ao Guia Gay

Tags: chile

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