Varíola dos macacos: OMS pede para transar com menos pessoas

Transmissão do vírus, por enquanto, se concentra em gays e bissexuais

Publicado em 06/06/2022
OMS pede para gays transarem menos
Médico relatou que maior parte dos casos surgiu após sexo rápido e em festas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que as pessoas diminuam número de parceiros sexuais por causa da varíola dos macacos.

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No momento, o principal meio de transmissão do vírus tem sido por encontros sexuais e por homens gays e bissexuais.

"Muitos, mas não todos os casos [de infectados], relatam parceiros sexuais fugazes ou múltiplos, às vezes associados a grandes eventos ou festas", comentou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kludge.

A varíola dos macacos foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970. O nome se dá porque foi em macacos que o vírus ficou conhecido pelos cientistas, mas os principais transmissores são roedores.

Por décadas, o vírus ficou restrito a quatro países da África, e a infecção ocorria por meio de contato com animais doentes.

Nos últimos meses, no entanto, Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrália perceberam que o vírus tem circulado e sendo transmitido de humano para humano, especialmente, em encontros sexuais entre homens.

Não se sabe ainda se a transmissão se dá pelo sexo sem proteção, por tocar as feridas ou simplesmente por gotículas da respiração da outra pessoa.

Os cientistas acreditam que a taxa de mortalidade é de 1%. A vacina contra a varíola (erradicada em 1980) é relativamente eficaz contra a varíola dos macacos.

A doença provoca febre, dor na cabeça e no corpo, inchaço dos linfonodos, calafrios e bolinhas que surgem em todo o corpo e depois formam crostas até sumirem. 


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