Presidente europeu afirma que ideologia LGBT é pior que comunismo

País vê lideranças com depoimentos cada vez mais abertamente homofóbicos

Publicado em 16/06/2020
Comunismo e movimento LGBT
Por mais de quatro décadas, Polônia esteve sob regime comunista

Os direitos LGBT avançam em várias partes do mundo, mas ainda há muitos inimigos a enfrentar.

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Na Polônia, o presidente Andrzej Duda, faz campanha pela reeleição atacando a comunidade LGBT.

Em visita à cidade de Brzeg, no sábado 13, o político acusou o movimento LGBT de promover um ponto de vista ainda mais prejudicial do que o comunismo.

Segundo a Bloomberg, Duda, que tem 48 anos, disse a seus apoiadores que a geração de seus pais não lutou para rejeitar o comunismo apenas para agora aceitar "uma ideologia" que ele acha ainda mais destrutiva para o ser humano.

O país passou mais de quatro décadas sob governos comunistas.

O presidente afirmou que, durante a era comunista da Polônia, os regimes garantiam a sobrevivência doutrinando a geração mais jovem.

"Isso foi bolchevismo. Foi a ideologização das crianças", disse ele. "Hoje também existem tentativas de empurrar uma ideologia para nós e nossos filhos, mas diferentes. É totalmente novo, mas também é neo-bolchevismo".

Na semana passada, o presidente assinou declaração com o objetivo de "ajudar" famílias, o que incluía "proteger as crianças da ideologia LGBT" e a proibição de "propagar a ideologia LGBT em instituições públicas".

Lideranças liberais acreditam que o posicionamento radical de muitos políticos no país é para agradar a Igreja Católica e eleitores conservadores.

Do outro lado da corda, há Rafal Trzaskowski, prefeito da capital do país, Varsóvia, que também disputa a presidência e pediu tolerância a gays e lésbicas.


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