LGBT alemães têm mais anos de estudo que população geral

Pesquisa também mostrou que 30% de homossexuais e 40% de trans sofrem preconceito no trabalho

Publicado em 03/09/2020
Gays e transexuais sofrem discriminação no trabalho na Alemanha
Discriminação ainda é grande tanto para homossexuais quanto para transexuais no país europeu

Muitos qualificados e ainda com desafios no mundo do trabalho. Esse é o perfil de LGBT traçado por levantamento na Alemanha.

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Pesquisa realizada pelo Instituto Alemão de Pesquisa Econômica (DIW) e pela Universidade de Bielefel mostra que enquanto 42% dos alemães em geral têm formação em escolas técnicas e universidades, o número sobe para 60% dentre LGBT

Outro achado do estudo foi o fato de que 30% dos homossexuais e 40% das pessoas transexuais já terem sofrido discriminação no trabalho.  .

Pessoas LGBT também trabalham com menos frequência na indústria manufatureira (17,2%) e mais frequentemente do que o restante da população em serviços sociais e de saúde (23,7%), bem como nas indústrias de artes e entretenimento (7,1%). 

"Pelo fato de normalmente vivenciarem formas de intimidação e assédio no trabalho, indivíduos LGBT costumam manter sua orientação sexual ou identidade de gênero em segredo", afirmou Bernhard Franke, chefe interino do Departamento Federal de Antidiscriminação, à empresa de mídia alemã Funke.

Franke acredita que os empregadores deveriam ser os primeiros a agir: "As empresas devem enfatizar e promover a diversidade, e não escondê-la. Além disso, é importante intervir assim que a discriminação for reconhecida."

O levantamento ouviu 4.300 pessoas LGBT e foi divulgado na quarta-feira 2, segundo o Deustche Welle


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