Diplomata alemão é preso no Rio por suspeita de matar marido

Uwe Herbert contou versão sobre a morte que não bate com laudo do IML

Publicado em 07/08/2022
Uwe Herbert: cônsul alemão é acusado de matar marido no Rio
Biot (à esq.) e Herbert estavam juntos há 23 anos; quatro deles vivendo no Brasil

Foi preso no sábado 6 o cônsul da Alemanha no Rio de Janeiro Uwe Herbert. Ele é suspeito de matar o marido, o belga Walter Henri Maximillien Biot.

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Biot, de 52 anos, foi encontrado morto em uma varanda do apartamento do casal em Ipanema, zona sul da cidade, na sexta-feira 5.

A causa da morte foi traumatismo craniano na região da nuca. À polícia, Herbert disse que o marido havia passado mal, tropeçado e batido a cabeça. Eles estavam casados há 20 anos.

No entanto, a delegada Camila Lourenço, da 14ª DP (Leblon) pediu a previsão preventiva de Herbert por suspeita na morte. Havia sangue em vários lugares do apartamento onde Biot foi achado.

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) não bate com a versão do alemão. Foram encontradas mais de 30 lesões espalhadas pelo corpo da vítima, como escoriações e manchas roxas, incluindo quatro no rosto, seis no tronco, mais de dez nos braços e mãos e seis nas pernas, além de ferimentos no ânus.

À Globonews, Lourenço afirmou que as lesões não são recentes. "O laudo aponta diversas equimoses, inclusive na área do tórax, que seria compatível com pisadura. Lesões compatíveis com agressão por instrumento cilíndrico", disse a delegada.

No domingo 7, a Justiça do Rio de Janeiro negou habeas corpus do cônsul.

O casal morava há quatro anos no Brasil e iriam em breve para o Haiti. Biot completaria 53 anos no próximo sábado.


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