O Grindr foi processado por usuários por compartilhar informações confidenciais, como o status de HIV, a empresas de publicidade.
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Apresentada na segunda-feira 22, na Justiça de Londres, pelo escritório de advocacia Austin Hays, a ação informa que o app gay supostamente divulgou dados como etnia, orientação sexual e datas de testes de HIV de usuários.
De acordo com a Bloomberg, o Grind já foi multado antes Justiça norueguesa, em 2021, em US$ 6 milhões (cerca de R$ 31 milhões) por ter violado leis de privacidade europeias.
O órgão de vigilância de privacidade do Reino Unido, o Information Commissioner’s Office, também investigou o aplicativo e emitiu um alerta contra violações.
O escritório de advocacia entrou com uma ação coletiva em nome de potencialmente centenas de usuários. Eles dizem que a violação de dados ocorreu principalmente antes de abril de 2018 e entre maio de 2018 e abril de 2020 e incluiu duas empresas de tecnologia, Localytics e Apptimize.
"O Grindr deve isso à comunidade LGBTQ+, pois serve para compensar aqueles cujos dados foram comprometidos e sofreram problemas como resultado, e para garantir que todos os seus usuários estejam seguros ao usar o aplicativo, onde quer que estejam, sem medo de que seus dados possam ser roubados e compartilhado com terceiros”, disse Chaya Hanoomanjee, advogada da Austen Hays.
Em comunicado, o app gay afirmou que está comprometido "em proteger os dados de nossos usuários e em cumprir todas as regulamentações de privacidade de dados aplicáveis, inclusive no Reino Unido".
"Pretendemos responder vigorosamente a esta afirmação, que parece basear-se numa descaracterização de práticas de há mais de quatro anos."
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