Estudo no Brasil verá se Coronavac funciona em pessoas com HIV

Dúvida é suscitada pelo fato de indivíduos com lúpus terem 70% mais chances de morrer

Publicado em 16/02/2021
hiv covid
Pesquisa feita em São Paulo quer saber qual reação imunológica no grupo. Foto: Depositphotos

Hospital das Clínicas, de São Paulo, deu início a pesquisa para saber se pessoas com HIV precisam tomar três em vez de duas doses da Coronavac ou, pior, se elas não conseguem desenvolver imunidade contra a covid-19 com esse medicamento. 

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Par tal, serão vacinadas 1.500 pessoas com o vírus do HIV ou enfermidades reumatológicas, outro grupo focado no estudo.

A pesquisa engloba, segundo a CNN Brasil2 mil pessoas - as 500 restantes não se enquadram nas situações anteriores. Haverá comparação dentre as reações imunológicas.

O objetivo é saber qual o efeito daquelas enfermidades no processo de proteção contra o coronavírus. Um fato precedente motivou a dúvida. 

Análise de dados do DataSUS - departamento de dados do Sistema Único de Saúde - mostrou, por exemplo, que pessoas com lúpus têm 70% mais chances de morrer em decorrência do novo coronavírus.

Todos os participantes do estudo receberão as duas doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan.

De acordo com o Hospital das Clínicas existem três possibilidades da relação de pessoas com HIV ou com doenças reumatológicas: a de que elas ficam imunes da mesma maneira que as outras, a de que produzam menos anticorpos que as demais pessoas (aventa-se aí a possibilidade de se indicar até três doses da Coronavac neste caso) e a terceira e pior possibilidade, de que esse grupo não produza anticorpos e, portanto, precisará viver sem ser imunizado.


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