Distrito Drag é selecionado por projeto da ONU

Recurso financeiro será utilizado para reforçar comunicação do coletivo, cuja proposta é rara no Brasil

Publicado em 05/01/2021
Distrito Drag. Foto: André Gagliardo
Grupo, que existe desde 2017, também vende calendário. Foto: André Gagliardo

Coletivo de arte transformista de Brasília, o Distrito Drag foi selecionado em edital da Organização das Nações Unidas (ONU).

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O projeto que levou o grupo a ser um dos 12 escolhidos dentre 110 inscritos objetiva o fortalecimento e ampliação da voz do Distrito Drag por meio de comunicação estratégica.

Será dado apoio financeiro ao coletivo, cuja proposta, de promover a arte drag queen, é rara no Brasil. 

Com os recursos, o grupo vai intensificar produção de conteúdo nas redes sociais, no site próprio e junto aos veículos de imprensa. O Distrito Drag não informou quanto vai receber da ONU. 

Para participar do edital, os inscritos precisaram comprovar atuação na defesa dos direitos humanos.

Para Tagore Vilela, que encena a drag queen Afrodite Starlight, a escolha do coletivo para a iniciativa da ONU é reconhecimento do protagonismo de seus integrantes em projetos culturais e de direitos humanos no DF.

"Estamos colhendo frutos plantados ao longo dos anos", pontua o artista.

Em atividade desde 2017, o Distrito Drag é formado por Abigail, Afrodite Starlight, Amenda Nudes, Kelly Queen, Mary Gambiarra, Mozilla Firefox, Nyx, Raykka Rica, Rojava e Ruth Venceremos.

Iniciativa tradicional do grupo repetiu-se em 2021. Foi produzido calendário com fotos de drag queens. A homenageada desta edição é Silvetty Montilla, que ilustra a capa da folhinha. 

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