Vereador que propôs repúdio a Papai Noel gay tem filho homossexual

André Rodini (Novo), parlamentar de Ribeirão Preto (SP), disse que respeita orientação sexual do descendente

Publicado em 12/12/2021
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Entidade qualifica como hipócrita o fato de o vereador ter dito sentir orgulho do filho e propor a moção

O caso do vereador que propôs e quer agora invalidar moção de repúdio ao Papai Noel gay em propaganda dos correios da Noruegatem novo capítulo: o parlamentar é pai de um homossexual. 

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André Rodini (Novo) integra o poder legislativo de Ribeirão Preto, em São Paulo, e ganhou espaço na mídia por ter se oposto à peça publicitária, que não foi exibida no Brasil. 

A postura se diferencia de seu depoimento em 27 de julho, quando, em evento sobre cidadania LGBT, na própria cidade, falou do quanto respeita o filho gay, que se assumiu aos 13 anos de idade. 

O fato é relatado em nota sobre o caso feita pela Aliança Nacional LGBTI+, mais importante entidade ativista arco-íris do Brasil.

Frente a esse fato, o coletivo qualifica de forma negativa a atitude do vereador. 

"No entanto ao contrário do que fora declarado anteriormente [fala sobre respeito ao filho], atual postura revela-se comprovadamente hipócrita e retrógrada."

A grande repercussão de sua iniciativa, que incluía repúdio ao site de notícias G1 e à jornalista que escreveu reportagem sobre a propaganda, o fez recuar.

Agora ele apresentou proposta para anular a moção, que já tinha sido aprovada pela câmara da cidade. 

Ao falar do caso, Rodini disse não ser preconceituoso. 

"A moção não é uma crítica à homossexualidade. O Papai Noel é um personagem infantil, tem imagem pueril. Não pode ser sexualizado. Não foi uma moção homofóbica", declarou ao site A Cidade On


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