Número aumenta e 1 a cada 5 jovens nos EUA é LGBT, mostra pesquisa

Quanto menor a idade da pessoa entrevistada, mais chance de ela ser do segmento arco-íris

Publicado em 18/02/2022
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Há duas vezes mais mulheres bissexuais do que homens 

Um a cada cinco jovens (ou 21%) nos Estados Unidos se identifica como parte da comunidade LGBT.

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Estudo realizado pelo instituto Gallup, divulgado na quinta-feira 17, mostrou que mais da metade de LGBT (57%) disse ser bissexual, enquanto 21% afirmou ser gay, 14% lésbica, 10% transexual e 4% outros (tais como queer, amantes do mesmo gênero).

Considerando toda a população, bissexuais somam 4%; gays, 1,5%; lésbicas, 1%; transexuais 0,7%; e outros, 0,3%.

Há diferença consistente dentre homens e mulheres em relação à bissexualidade: 6% de todas elas se definem como bissexuais, enquanto apenas 2% dos homens dizem o mesmo. Portanto, dentre homens, há mais gays (2,1%) do que bissexuais (2%).

O levantamento constatou que quanto mais jovem é a pessoa maior é a chance dela se identificar com ao menos uma das letras da sigla arco-íris.

LGBT seriam 7,1% da população norte-americana de acordo com a pesquisa, realizada por telefone e que ouviu 12 mil adultos no país em 2021.

Este número era 3,5% no primeiro levantamento, em 2012. Em 2020, já havia subido para 5,6%.

A porcentagem mais alta é dos entrevistados da geração Z (nascidos no fim dos anos 1990 até início dos anos 2010), que têm até por volta de 27 anos.

Dentre os da geração anterior - os millennials - nascidos entre o começo da década de 1980 e meados dos anos 1990, o número de LGBT cai pela metade: 10,5%.

Ainda assim, esta geração teve aumento significativo em relação à pesquisa feita em 2012 pelo mesmo instituto. À época, 5,2% dos millennials diziam ser LGBT.

Com menos da metade dos millennials aparecem os da geração X (nascidos entre 1965 e 1980): 4,2% se definem como LGBT. 

Dentre baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964), LGBT são 2,6% do total. Por fim, dentre adultos nascidos antes de 1946, apenas 0,8% se dizem LGBT.

Chama atenção, dentre a geração Z, que o número de pessoas que se identificam como transexuais (2,1%) seja maior do que as que se definem como lésbicas (2%).

Esta prevalência de trans sobre lésbicas acontece somente nesta geração.

O estudo conclui que a proporção daqueles que se consideram LGBT cresceu em ritmo muito mais rápido no último ano. Isso ocorre, segundo os pesquisadores, à medida que cada vez mais pessoas da geração Z atingem a maioridade (e ficam aptos a responder o estudo).

Como as gerações mais jovens constituirão uma parcela maior da sociedade norte-americana com tempo, é de se esperar que a proporção de LGBT no todo passe dos 10% em breve.


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