Cidades alemãs criam abrigos para refugiados gays

Expatriados são alvo de agressões dos próprios conterrâneos

Publicado em 01/08/2016
Cidades alemãs criam abrigos para refugiados gays
Sede da ONG Schwulenberatung, que defende direitos LGBT em Berlim

Se a vida dos refugiados na Europa não é simples, para os que são LGBT, pior ainda. Por causa disso, cidades da Alemanha abriram albergues exclusivos para este público.

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Segundo a ONG arco-íris local Schwulenberatung, cerca de 3.500 refugiados gays e lésbicas chegaram a Berlim em 2015. "A convivência nos abrigos é difícil", contou Stephan Jäkel, diretor da entidade, ao O Globo. "Principalmente os refugiados que não ocultam sua identidade sexual são vítimas de agressões." Gays e lésbicas vindos da Síria e de outros países do Oriente Médio são vítimas de violência verbal e física pelos próprios refugiados.

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Por meio de doações de filiados, a ONG investe cerca de 20 mil euros (em torno de R$ 72 mil) por mês no abrigo da capital alemã, a cidade do país que mais recebe refugiados homossexuais. Ainda assim, Jäkel revelou que há necessidade de mais albergues para os LGBT. Munique, Nuremberg e Dreden são outros municípios alemães que criaram espaços específicos para a comunidade.

Em várias cidades, os governos não permitem a divisão das pessoas por orientação sexual. O Partido Verde, então, deu início a um projeto que prevê criação de espaços arco-íris dentro dos próprios abrigos. 

 


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