O presidente estadunidense Donald Trump mandou soltar o ex-deputado George Santos condenado por fraude e roubo de identidade.
Em rede social, Trump justificou a soltura afirmando que "George Santos era um tanto 'desonesto', mas há muitos desonestos em todo o país que não são obrigados a cumprir sete anos de prisão".
Abertamente gay e ex-drag queen, Santos nasceu em Nova York, filho de pais brasileiros, e ficou no cargo apenas em 2023. Ele foi o primeiro político homossexual eleito pelo Partido Republicano, o mesmo de Trump.
Durante o seu curto mandato, o jornal The New York Time descobriu inúmeras informações falsas no currículo de Santos, como históricos educacional e profissional. Ele também admitiu que havia mentido ter ascendência judaica
Em 2023, foi alvo de 23 acusações relacionadas a fraude. Ele alegou inocência, mas foi expulso do Parlamento em 1º de dezembro daquele ano.
Em agosto do ano passado, Santos se declarou culpado de roubo de identidade e fraude eletrônica.
Em abril, foi condenado a 87 meses de prisão e passou a cumprir a sentença em julho.