Morreu, nesta terça-feira 9, aos 37 anos, o ex-deputado federal David Miranda.
A notícia foi confirmada por seu marido, o jornalista Glenn Greenwald, em suas redes sociais.
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Miranda estava internado em estado grave desde 6 de agosto do ano passado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro.
Ele chegou ao centro médico com fortes dores abdominais. Posteriormente foi diagnosticado com um quadro de infecção intestinal que se tornou generalizado.
Em setembro, a família decidiu retirar a candidatura de Miranda, que disputaria a reeleição ao Congresso pelo PDT.
Durante esses nove meses, o ex-deputado teve altos e baixos durante sua internação. Seu estado de saúde era passado à imprensa e aos usuários das redes pelo marido.
Em março, Miranda estava "comunicativo, atento e cada vez mais forte", segundo Greenwald. No fim de semana passado, no entanto, o jornalista contou aos seus seguidores que o estado do marido era grave novamente.
Miranda foi vereador no Rio de Janeiro, pelo Psol, entre 2017 e 2019. Ele se candidatou ao Congresso em 2018, recebeu cerca de 17 mil votos e ficou com a primeira suplência.
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Em janeiro de 2019, Jean Wyllys, reeleito para a Câmara dos Deputados, anunciou que desistia da vaga antes mesmo de assumi-la. Miranda ocupou a sua cadeira a partir de 1º de fevereiro daquele ano. Em janeiro de 2022, ele trocou o Psol pelo PDT.
Nascido no Rio, Miranda estava junto de Glenn há 17 anos e tinham dois filhos. Ele foi tratado por toda a imprensa durante anos como gay. Na lista de pré-candidaturas da Aliança Nacional LGBTI+ lançada em meados de 2022, no entanto, Miranda foi citado como bissexual. Ao Guia Gay, sua assessoria, na época, confirmou sua bissexualidade.
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