O heptacampeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton pediu por mudanças na legislação contra homossexuais na Arábia Saudita.
O piloto está no país para participar do Grande Prêmio de Fórmula 1, no próximo domingo 5.
"O que eu verdadeiramente acredito é que todos devem ter os mesmos direitos. Liberdade de expressão, de ir e vir, e existem lugares em que isso não é permitido", falou o esportista a um canal de TV.
"Têm lugares, como aqui, em que a comunidade LGBT é presa, sofre pena de morte. Restringem as pessoas de serem elas mesmas e eu não acredito nisso", prosseguiu.
"Religiões podem mudar, regras podem mudar. Governantes podem mudar essas coisas, eles têm poder para isso."
"Nós (pilotos) não escolhemos para onde vamos, outros escolheram que nós estaríamos aqui, então, temos que pressioná-los para ter certeza que eles estão fazendo o certo para as pessoas nesses países."
Na Arábia Saudita para disputar a penúltima etapa do campeonato de Formula 1, @LewisHamilton se posicionou sobre a falta de direitos da comunidade LGBTQIA+ no país.
— Metrópoles (@Metropoles) December 2, 2021
“Restrigem as pessoas de serem elas mesmas. Eu não acredito nisso”, afirmou o heptacampeão.
Tradução: @SamPancher pic.twitter.com/4znRWYgfQO
"Iniciar um debate, criar uma discussão desconfortável. Eu não vou mudar o mundo só por usar um capacete, mas espero que, quando houver crianças aqui, elas estejam mais atentas a isso."
"Quando há crianças assistindo em casa, que elas estejam mais cientes do cenários nesses países."
Na Arábia Saudita, a homossexualidade é crime e pode ser punida com pena de morte.
Recentemente, Hamilton passou a usar um capacete arco-íris no Catar, outro país que criminaliza a homossexualidade.
O piloto usou versão da bandeira arco-íris com triângulos nas cores trans e intersexo, o que é considerado por muitos ativistas como excludente por não fazer referência a lésbicas e bissexuais, por exemplo.
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