85 países proíbem existência de ONGs LGBT, mostra levantamento

Por outro lado, quase a totalidade da América não coloca impedimentos legais à formação de coletivos LGBT ativistas

Publicado em 19/08/2018
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África e Oriente Médio são as regiões com mais leis anti-LGBT sob o aspecto analisado

Com certa razão, muitas pessoas reclamam do cenário de discriminação contra LGBT no Brasil. Entretanto, em comparação a boa parte do mundo, o País beira a ser um paraíso.

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Um exemplo dessa situação foi revelado por levantamento recém-publicado. Dentre 194 países pesquisados, em 85 é proibido abrir uma entidade formal em defesa de direitos LGBT, ou seja, em 44%. Portanto, o direito a legalmente exigir cidadania é vedado.

O estudo feito pela entidade OutRight Action International mostrou que em 55 nações uma organização LGBT não pode ser registrada. Agrupamentos informais são tolerados. Em outros 30, entretanto, há vedação expressa na legislação local contra organizações LGBT e/ou não foram encontradas entidades arco-íris.

Nesse último caso, no geral, a legislação e as políticas públicas não reconhecem o segmento LGBT e os direitos dessa população. Aí estão, por exemplo, Madagascar, Qatar, Coreia do Norte e Sudão do Sul.

Destaque positivo para a América, em que quase a totalidade dos países não coloca impedimentos legais à formação de coletivos LGBT ativistas.

África e Oriente Médio são as regiões com mais leis anti-LGBT sob o aspecto analisado.

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